Como o Governo foi de um défice no OE até um excedente recorde no final do ano

A história do maior excedente da democracia é a de um governo que, depois de apresentar um OE com previsões conservadoras, não usou as surpresas nem para cortar impostos, nem para reforçar a despesa.

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Governo liderado por António Costa despede-se com um excedente de 1,2% do PIB
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Muito mais receitas do que o previsto, mas um volume de despesas que mesmo assim fica abaixo do planeado. Ao longo do último ano e meio, desde que apresentou a sua proposta para o Orçamento do Estado para 2023, o Governo falhou nas suas projecções para a economia, deixou a cobrança de impostos disparar e não aproveitou a maior parte da benesse fiscal para reforçar despesas, acabando por ficar nas suas mãos com o maior excedente dos últimos 50 anos e a dúvida, popular dentro do próprio Partido Socialista, se este não foi um “excesso” que acabou por custar as eleições.

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