Carreira académica tornou-se um “jogo” de precariedade em vários países
Investigação portuguesa identifica que a insegurança laboral e a “cultura de performance” se tornaram a regra para professores e cientistas. E este não é um problema apenas português.
Os contratos a prazo, o aumento da carga de trabalho e a obrigação de publicar mais artigos científicos todos os anos são marcas do discurso sobre a precariedade e a ciência em Portugal há décadas. No entanto, a precariedade tornou-se a norma para os académicos e esse não é um problema exclusivamente português, defende uma investigação portuguesa sobre o desenvolvimento das carreiras académicas. A tendência das últimas décadas tornou o percurso de professores e cientistas mais vulnerável, imprevisível e também mais individualizado – e estes são aspectos transversais a duas dezenas de países.
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