Carreira académica tornou-se um “jogo” de precariedade em vários países

Investigação portuguesa identifica que a insegurança laboral e a “cultura de performance” se tornaram a regra para professores e cientistas. E este não é um problema apenas português.

Foto
A investigadora Taísa Oliveira refere que os académicos são hoje "ratos na roda da precariedade" GlobalP/iStock
Ouça este artigo
00:00
05:13

Os contratos a prazo, o aumento da carga de trabalho e a obrigação de publicar mais artigos científicos todos os anos são marcas do discurso sobre a precariedade e a ciência em Portugal há décadas. No entanto, a precariedade tornou-se a norma para os académicos e esse não é um problema exclusivamente português, defende uma investigação portuguesa sobre o desenvolvimento das carreiras académicas. A tendência das últimas décadas tornou o percurso de professores e cientistas mais vulnerável, imprevisível e também mais individualizado – e estes são aspectos transversais a duas dezenas de países.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.