Atentado em Moscovo: número de feridos sobe para 182. Quatro suspeitos em prisão preventiva

Cento e uma pessoas continuam internadas. Os suspeitos do ataque compareceram num tribunal distrital da capital da Rússia, perante forte presença policial.

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Dia de luto nacional na Rússia pelas vítimas do ataque de sexta-feira EPA/MAXIM SHIPENKOV
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O atentado de sexta-feira em Moscovo, no Crocus City Hall, fez pelo menos 182 feridos, segundo o mais recente balanço das autoridades russas, divulgado este domingo à noite e quando os serviços de emergência vão recuperando mais corpos dos escombros.

O balanço dá ainda conta de 137 mortos, incluindo três crianças, naquele que já era ao pior ataque terrorista dos últimos 20 anos.

O Departamento de saúde da região de Moscovo publicou na sua página digital uma lista de vítimas mortais que inclui dados sobre as hospitalizações: 101 pessoas permanecem internadas, 61 recebem tratamento ambulatório e 20 tiveram alta, num total de 182 feridos.

No decurso das buscas, os investigadores encontraram duas espingardas Saiga, mais de 500 cartuchos e 28 carregadores, que os atacantes abandonaram no local antes de iniciarem a fuga, e após terem incendiado o recinto.

Até ao momento, as forças de segurança detiveram 11 pessoas relacionadas com o ataque, das quais quatro participaram pessoalmente no atentado, segundo as autoridades russas. O atentado foi reivindicado pelo Daesh.

Quatro suspeitos em prisão preventiva

Os suspeitos do ataque de sexta-feira compareceram na noite de hoje num tribunal distrital da capital da Rússia, perante forte presença policial, e vão ficar em prisão preventiva por dois meses.

Três destes quatro homens, de acordo com a Associated Press, admitiram a culpa em tribunal.

Os quatro homens são acusados de “terrorismo” e arriscam prisão perpétua, indicou em comunicado o tribunal Basmanny de Moscovo.

A sua detenção provisória, fixada até 22 de Maio, pode ser prolongada até ao início do processo, com data ainda por definir.

Notícia actualizada às 11h09 de 25 de Março: foi corrigido o número de mortos