Gencoal despede 97 pessoas em contraciclo com a indústria conserveira

Empresa de Vila do Conde, da italiana Generale Conserve, não está a aguentar o aumento do preço do azeite e alumínio e a concorrência da Polónia. Numa altura em que o sector “continua a crescer”.

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Nuno Ferreira Santos
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A indústria conserveira nacional “continua a crescer e a expandir”. Nos últimos seis anos foram aprovados 24 projectos de investimento que receberam 27,4 milhões de euros do programa Mar 2020, as exportações crescem de ano para ano para cerca de uma vintena de mercados dentro e fora da Europa — 241 milhões de euros em 2021, 282 milhões em 2022 e 334 milhões em 2023 e um crescimento geral acumulado de 38% entre 2015 e 2021. Mas, pese embora o momento “pujante” do sector em Portugal, a empresa Gencoal, sediada em Caxinas, Vila do Conde, que tinha sido salva da falência em 2009 pela italiana Generale Conserve, vai despedir perto de uma centena (97) de trabalhadores. É mais de um terço da actual força de trabalho (emprega 277 pessoas, mas em 2020, em plena pandemia de covid-19, empregava 450).

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