A prova de vida dos Depeche Mode
No primeiro concerto em Portugal depois da morte do teclista Andy Fletcher, Dave Gahan e Martin Gore fizeram o sumário possível de 45 anos de carreira. A Meo Arena ficou rendida.
Durante anos, Andrew Fletcher foi a cola que uniu uma das maiores bandas pop do mundo ou, nas suas próprias (e tantas vezes modestas) palavras, “o tipo alto em segundo plano sem o qual essa empresa multinacional que são os Depeche Mode nunca funcionaria”. Quando morreu subitamente, em 2022, muitos se terão perguntado o que iria ser do grupo, um caso raro de sucesso e estabilidade, tão coeso quanto pode ser um grupo desta envergadura com mais de quatro décadas de existência em comum. A resposta surgiu na forma de Memento Mori, lançado em 2023 e considerado o melhor álbum que os britânicos gravaram neste século pela generalidade dos fãs e dos críticos. Terça-feira à noite, na Meo Arena, deram nova prova de vida e vitalidade.
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