Livre escolhe Isabel Mendes Lopes para líder parlamentar

Isabel Mendes Lopes é dirigente do Livre, deputada municipal por Lisboa e fez parte do gabinete parlamentar do partido na legislatura passada.

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Isabel Mendes Lopes foi a segunda deputada eleita por Lisboa pelo Livre LUSA/ANDRÉ KOSTERS;ANDRE KOSTERS
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Isabel Mendes Lopes será a líder parlamentar do Livre. A decisão foi tomada por unanimidade pelos deputados do partido numa reunião na sexta-feira e divulgada nesta terça-feira.

Recém-eleita por Lisboa, a deputada vai tornar-se a primeira líder de uma bancada parlamentar na história do Livre, que conseguiu eleger um grupo parlamentar pela primeira vez nestas eleições legislativas. Mas já conhece bem os corredores da Assembleia da República. Nos últimos dois anos, foi assessora política no gabinete parlamentar do Livre, experiência que terá contribuído para a escolha.

Natural do Reino Unido, Isabel Mendes Lopes veio aos dois anos para Portugal e vive actualmente na capital, onde é deputada municipal desde 2021. Com 42 anos, faz parte do Livre desde a sua fundação, em 2013, e já foi membro do grupo de contacto do partido, isto é, a direcção, entre 2015 e 2022. Agora, continua a ser dirigente, mas senta-se na assembleia do Livre, o órgão máximo entre congressos do partido.

É também licenciada em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, tendo-se especializado, ao nível do mestrado, em transportes e mobilidade, área em que tem trabalhado profissionalmente, segundo a nota biográfica do partido. Assume-se ainda como contadora de histórias, actividade que já desenvolve há seis anos.

Da bancada que a número dois por Lisboa vai liderar, fazem também parte Rui Tavares, primeiro eleito por Lisboa, Paulo Muacho por Setúbal e Jorge Pinto pelo Porto.

Depois de ter conseguido eleger Rui Tavares como deputado único em 2022, o partido quase triplicou os votos (ao nível do território nacional) a 10 de Março, passando de 1,28% (68,9 mil votos) para 3,26% (199,8 mil votos). E quadruplicou o número de deputados, sendo agora a sétima força política em Portugal — tem o mesmo número de deputados que a CDU e ficou à frente do PAN.​

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