Islândia. Vulcão que entrou em erupção no sábado continua a expelir “fontes de lava”

Barreiras artificiais têm conseguido desviar a lava de várias infra-estruturas, incluindo da central geotérmica de Svartsengi e de Grindavik, uma vila piscatória com cerca de quatro mil habitantes.

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Esta é já a quarta erupção em três meses na Islândia. A última aconteceu em Fevereiro EPA/Anton Brink
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O magma que se vinha a acumular no subsolo da península de Reykjanes desde a última erupção levou as autoridades a alertarem para um novo evento geológico EPA/Anton Brink
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Por volta do meio-dia desta segunda-feira, os fluxos de lava diminuíram numa das três áreas que estavam activas no dia anterior EPA/Anton Brink
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Barreiras artificiais têm conseguido desviar a lava de várias infra-estruturas EPA/Anton Brink
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É improvável que a lava chegue ao mar e também a Reiquiavique EPA/Anton Brink
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Lava começou a fluir no mesmo local da erupção de Fevereiro EPA/Anton Brink
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Esta erupção é já a sétima registada na península de Reykjanes desde 2021 EPA/Anton Brink
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O vulcão islandês que entrou em erupção no sábado continua a expelir fumo e lava laranja nesta segunda-feira, embora não exista, para já, qualquer perigo para as infra-estruturas e para Grindavik, uma vila costeira a cerca de 50 quilómetros (30 milhas) a sudoeste da capital da Islândia, Reiquiavique.

Esta é já a quarta erupção em três meses, a última aconteceu em Fevereiro. O magma (rocha semifundida) que se vinha a acumular no subsolo da península de Reykjanes (perto de Reiquiavique​) desde a última erupção levou as autoridades a alertarem para um novo evento geológico.

No sábado, as autoridades tiveram apenas 15 minutos para avisarem a população antes de a lava começar a surgir de uma fissura de três quilómetros de extensão, aproximadamente do mesmo tamanho e no mesmo local da erupção anterior.

Por volta do meio-dia desta segunda-feira, os fluxos de lava diminuíram numa das três áreas que estavam activas no dia anterior, informou o Gabinete Meteorológico da Islândia (Vedur em islandês) em comunicado.

As barreiras artificiais têm conseguido desviar a lava de várias infra-estruturas, incluindo da central geotérmica de Svartsengi e de Grindavik, uma vila piscatória com cerca de quatro mil habitantes.

Imagens da emissora pública RUV mostram a lava a fluir a algumas centenas de metros da vila, que foi evacuada durante uma erupção em Novembro e outra em Fevereiro.

O vulcão entrou em erupção pela quarta vez em três meses Public Safety Department of the National Police/ REUTERS
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O vulcão entrou em erupção pela quarta vez em três meses Public Safety Department of the National Police/ REUTERS

A lava seguiu durante o fim-de-semana por uma das três estradas que levam a Grindavik e, esta segunda-feira, avançou lentamente para o sul, em direcção a outra estrada.

É improvável que a lava chegue ao mar e também a Reiquiavique, segundo avançou o Vedur. Até ao momento a erupção não causou qualquer problema nos voos de e para Keflavik, o principal aeroporto da Islândia.

Esta erupção é já a sétima registada na península de Reykjanes desde 2021, altura em que os sistemas geológicos que estiveram adormecidos durante cerca de 800 anos se tornaram novamente activos. A Islândia abriga 33 sistemas vulcânicos activos, o número mais elevado da Europa. O país está localizado na Dorsal Meso-Atlântica, uma fenda no fundo do oceano que separa as placas tectónicas da Eurásia e da América do Norte e cujos movimentos provocam sismos e erupções.