PSD quer imitar Governo de 1985, mas Cavaco contou com o PRD para governar

Cavaco não disse “não é não”, admitiu integrar o PRD no governo e fez negociações informais para um acordo parlamentar. Hoje, a relação PSD-Chega é diferente.

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Ramalho Eanes com o primeiro-ministro cessante, Mário Soares, e o novo primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva, em 1985 Acácio Franco/Lusa
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Cavaco Silva admitiu aceitar o Partido Renovador Democrático (PRD) no seu primeiro governo minoritário, se essa fosse uma exigência para a viabilização. Escreve o antigo primeiro-ministro na sua Autobiografia: “Uma coligação com o PRD era coisa que não me entusiasmava, mas se este partido se tivesse colocado na posição de só viabilizar o Governo desde que nele participasse, o PSD teria grande dificuldade em evitá-lo. Ocorreriam negociações entre os dois partidos e o PSD, que não podia fugir à responsabilidade de formar governo, teria de aceitar algumas condições impostas pelo PRD”.

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