“Desafios à democracia” entre os nove perigos que condicionam o futuro de Portugal

Depois de um silêncio de 20 anos, a administração pública olhou para 2050 e antecipou os grandes desafios que se colocam ao país. As ameaças à democracia já entraram no rol de medos sobre o futuro.

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Imagem de uma manifestação de professores - foto de arquivo Daniel Rocha
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Duas décadas depois de ter realizado o seu último grande estudo sobre os desafios do país, uma rede de pessoas e de instituições da administração pública (RePLAN – Rede de Serviços de Planeamento e Prospectiva da Administração Pública) meteu mãos à obra e identificou as nove megatendências para as quais o Estado, a sociedade e a economia terão de encontrar respostas. Muitos desafios eram conhecidos e inevitáveis: o agravamento das alterações climáticas, as evoluções da demografia ou o novo mundo multipolar criam riscos que entraram nas grandes linhas dos debates sobre o futuro. Mas o estudo Megatendências 2050. O mundo em mudança, impactos em Portugal elegeu entre os problemas prioritários os “novos desafios à democracia” e dedicou um novo olhar à “pressão crescente sobre os recursos naturais” que se dedica não apenas à água ou à qualidade dos solos, como ao aumento de procura de minérios valiosos para a transição energética, como o lítio.

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