Foi depois de o aumento significativo de casos notificados de gonorreia, sífilis e clamídia em 2022 ter sido reportado e destacado pelo Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doenças (ECDC) que a directora-geral da Saúde, Rita Sá Machado, adiantou ao Jornal de Notícias que, entre outras medidas, está a ser equacionada a possibilidade de acabar com “o anonimato” nestes casos para que os médicos de saúde pública possam ajudar a identificar contactos de risco e, assim, travar as cadeias de transmissão. Rita Sá Machado ressalvou que esta discussão, a fazer-se, terá que incluir a Comissão Nacional de Protecção de Dados e a sociedade civil, mas a polémica estava lançada.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.