O Haiti entrou na última semana numa espiral de violência e instabilidade que pode deixar o país totalmente ingovernável. Por estes dias, as ruas de Port-au-Prince são o domínio dos grupos criminosos armados que tomaram a nação de assalto, exigindo a demissão do primeiro-ministro, Ariel Henry. A situação extrema vivida hoje no Haiti explica-se por uma conjugação única de um fardo colonial ainda presente, intervenções externas desastrosas, políticos corruptos e uma natureza inclemente.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.