Fitas e os amanhãs desafinados
Era 1 de Agosto, fazia calor, a Alemanha declarava guerra à Rússia e Kafka foi nessa tarde à piscina.
Quase ninguém acreditava que tal fosse possível. Havia anúncios, prenúncios e auspícios – poucos lo creían. Nem sequer os galegos, inventores do “Eu non creo nas meigas, mais habelas, hainas”, ditado que fora das fronteiras da Galiza se metamorfoseou em “No creo en brujas, pero que las hay, las hay”. E se o Sancho de Cervantes se negava a voar como uma bruxa, as bombas não lhe seguiriam o exemplo e desembestariam pelos ares. Até hoje.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.