Fitas e os amanhãs desafinados

Era 1 de Agosto, fazia calor, a Alemanha declarava guerra à Rússia e Kafka foi nessa tarde à piscina.

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Quase ninguém acreditava que tal fosse possível. Havia anúncios, prenúncios e auspícios – poucos lo creían. Nem sequer os galegos, inventores do Eu non creo nas meigas, mais habelas, hainas, ditado que fora das fronteiras da Galiza se metamorfoseou em “No creo en brujas, pero que las hay, las hay”. E se o Sancho de Cervantes se negava a voar como uma bruxa, as bombas não lhe seguiriam o exemplo e desembestariam pelos ares. Até hoje.

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