Slow J na Meo Arena: a arte de transformar uma viagem íntima em voz colectiva

No primeiro de dois concertos na Meo Arena, em Lisboa, Slow J foi músico às voltas com dúvidas e demónios, o mesmo que nos mostra a riqueza dessa identidade múltipla a que chamou Afro Fado.

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Slow J passou no concerto por toda a sua discografia, com enfoque especial no celebrado Afro Fado Meo Arena
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Fez-se história. Já assim se dizia antes do concerto e era factual. Falamos de Slow J, músico que vem crescendo, artisticamente e em alcance público, desde a muito aplaudida estreia com The Art of Slowing Down, rapper de vistas largas que, com o mais recente Afro Fado, desenhou um mapa musical inspirador que cativou crítica e tocou ainda mais ouvintes, muitos, tantos que, quando da sua edição, se bateram recordes de streaming nacionais e ei-lo, nessa altura, no top 10 mundial das plataformas digitais. Desenhemos o mapa de Afro Fado: par Amália/Eusébio na capa, triângulo Portugal-Angola-Cabo Verde no som, desdobrado em trio hip hop-morna-kizomba-electrónica saturada.

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