Memórias com filmes, Gal e António-Pedro Vasconcelos
Hoje estreia-se um filme centrado em Gal Costa; ontem morreu António-Pedro Vasconcelos, cineasta e incansável combatente em várias causas.
Foi há quase um ano, em Abril de 2023, que o Coliseu de Lisboa reservado para ouvir Gal Costa ficou deserto e em silêncio – Gal morrera, subitamente, em Novembro do ano anterior, deixando na música brasileira um vazio que jamais se preencherá, a não ser pela memória. E é nesse campo que podemos enquadrar um filme que se estreia em Portugal esta quinta-feira, Meu Nome é Gal, com realização de Dandara Ferreira e Lô Politi. Sem formular grandes juízos de valor acerca do filme (para isso, aconselho a leitura da crítica de Vasco Câmara, no Ípsilon), é fácil constatar que se trata de uma espécie de documentário com actores, alternando imagens reais dos “anos de chumbo” da ditadura brasileira com a recriação dos ambientes em que Gal floresceu, de recatada candidata a cantora até à magnífica voz de cristal que a história recorda, até hoje.
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