Correspondência, diários e notas de Saramago doados à Biblioteca Nacional

A entrega deste novo lote de documentos dá continuidade ao processo de doação do espólio de José Saramago à Biblioteca Nacional de Portugal, iniciado em Dezembro de 2016.

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A doação do espólio de Saramago cumpre uma vontade do Nobel português Nuno Ferreira Santos
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A Fundação José Saramago doou à Biblioteca Nacional de Portugal a parte do espólio do escritor que inclui correspondência, diários de viagem e notas preparatórias para os romances Memorial do Convento e A Jangada de Pedra, foi esta quinta-feira anunciado.

A entrega deste novo lote de documentos dá continuidade ao processo de doação do espólio de José Saramago à Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), iniciado em Dezembro de 2016, indicou a Fundação José Saramago, em comunicado.

O lote entregue esta quinta-feira inclui, entre outros documentos, notas preparatórias para os livros Memorial do Convento, A Jangada de Pedra e A Segunda Vida de Francisco de Assis, diários de viagem e correspondência com vários autores, entre os quais Jorge de Sena, Jorge Amado, Carlos Fuentes e Urbano Tavares Rodrigues.

Depois de tratados e inventariados pelos técnicos da BN, esses documentos serão disponibilizados a todos os que pretendam consultá-los.

Em 1998, José Saramago doou à instituição alguns documentos, como o original do romance O Ano da Morte de Ricardo Reis, cadernos preparatórios para o romance e o diploma do Prémio Nobel.

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Em Dezembro de 2016, a Fundação José Saramago começou a doar o espólio do escritor, que morreu a 18 de Junho de 2010, aos 87 anos, à BNP, dando cumprimento a uma vontade do Nobel da Literatura.

A doação do espólio de Saramago não tem contrapartidas financeiras, cabendo à BNP o tratamento, conservação e disponibilização dos documentos para investigadores.

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É na Fundação José Saramago, criada em 2007, que está depositado o espólio do escritor português, que inclui obras, discursos, diplomas, correspondência e uma biblioteca com mais de 20 mil títulos.

Presidida por Pilar del Río, a fundação tem sede em Lisboa e delegações na aldeia da Azinhaga (Golegã), onde Saramago nasceu, e em Lanzarote (Espanha), onde viveu.