Relação mantém que há fortes indícios de corrupção no caso de Mexia e Manso Neto

Advogados dos arguidos alegam que juíza que decidiu num mês o recurso pendente há quatro anos apenas atendeu à versão do Ministério Público, e colocam em causa o seu rigor.

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Os antigos administradores da EDP, António Mexia e Manso Neto, são suspeitos de corrupção e participação económica em negócio Sara Jesus Palma
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O recurso de António Mexia e Manso Neto, no caso EDP, contra as medidas de coacção aplicadas pelo então juiz de instrução criminal Carlos Alexandre em Julho de 2020, estava pendente de decisão há quase quatro anos no Tribunal da Relação de Lisboa (TRL). Porém, foi distribuído a uma nova juíza desembargadora que o decidiu num mês, considerando que praticamente todas as medidas de coacção aplicadas por Carlos Alexandre eram “proporcionais” e “necessárias” e considerando que se mantinham “fortes os indícios de corrupção”, segundo noticiou a SIC e o PÚBLICO confirmou.

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