A inquietude dos Idles perante um mundo a precisar de obras: “O medo leva ao desamor”

Os britânicos iniciaram a sua digressão europeia de promoção a Tangk no Porto e falaram com o Ípsilon. A sua música explora novos territórios, mas a veia política da banda continua inabalável.

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Os Idles no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, onde actuaram a 29 de Fevereiro Ana Marques Maia
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Os Idles no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, onde actuaram a 29 de Fevereiro Ana Marques Maia
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Os Idles no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, onde actuaram a 29 de Fevereiro Ana Marques Maia
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Não só no palco, mas também fora dele, os Idles não conseguem desligar a sua arte da mensagem que querem fazer chegar ao seu público. Umas horas antes de encararem uma plateia que esgotou o Pavilhão Rosa Mota, no Porto, para o primeiro concerto da digressão europeia de promoção a Tangk, falaram com o Ípsilon sobre o seu quinto álbum, editado em Fevereiro, mas o rumo natural da conversa seguiu para as causas que preocupam o colectivo de Bristol – Gaza está na lista de prioridades. O mundo está mais claustrofóbico e isso não lhes agrada. Também por isso fizeram um álbum de amor, a melhor arma que encontraram para voltar a colocar o mundo nos eixos. Na conversa com o Ípsilon, Mark Bowen, guitarrista e co-produtor do novo disco, e Joe Talbot, o vocalista, foram os porta-vozes de uns Idles preocupados com a direcção que a humanidade está a seguir.

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