Worldcoin promete dezenas de euros a quem olhar para a sua esfera. É seguro?

Mais de 300 mil portugueses já partilharam imagens da íris com a Worldcoin, uma startup co-fundada pelo “pai” do ChatGPT, que dá criptomoedas (e euros). Para quê? Como? É seguro? O PÚBLICO tem um guia

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As esferas da Worldcoin chegaram a Portugal em 2022 Daniel Rocha
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Setenta euros na hora. Este é o valor que os funcionários da Worldcoin estavam a prometer, no começo desta semana, a quem instalasse a app da empresa e olhasse para a esfera metálica exposta num stand da empresa no Seixal que atrai pequenas multidões desde meados de Fevereiro. Há cerca de duas dezenas de bancas do género de norte a sul do país. Quando se olha para as esferas, algo que 300 mil pessoas em Portugal já fizeram desde 2022, o sistema da Worldcoin cria um código, com base em imagens da íris das pessoas, que pode ser usado para aceder a vários serviços online. O projecto, parcialmente concebido pelo “pai” do ChatGPT, também permite provar que são mesmo pessoas reais a aceder aos serviços, e não sistemas de inteligência artificial (bots). E, em teoria, não é preciso partilhar quaisquer dados pessoais. Só que nada disto é explicado.

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