Cinquenta anos depois, as mulheres continuam à beira de um ataque de nervos

Somos as “boazinhas” que não servem para cargos de topo, as fadas mitológicas de um lar que, ironicamente, é o lugar mais perigoso para uma mulher. Sim, continuamos à beira de um ataque de nervos.

Foto
Uma mulher protesta durante uma manifestação nacional de mulheres ANTONIO PEDRO SANTOS/Lusa
Ouça este artigo
00:00
11:31

Em 50 anos, “Luísas” subiram calçadas, imensas calçadas, todas mais íngremes do que a de Carriche. É notável a ascensão na formação superior – as mulheres já não são obrigadas, como a Luísa do poema de António Gedeão, a dar lugar aos irmãos, quando a família só tinha dinheiro para que alguns dos filhos pudessem estudar.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.