O rumo da Filarmonia das Beiras define-se agora a quatro mãos
Um quarto de século depois de ter assumido funções e mantendo a direcção executiva, António Vassalo Lourenço entrega a direcção artística a Jan Wierzba.
A Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) funcionava há ano e meio e tinha quase 40 músicos (mais do que o orçamento permitia, entre financiamento do Estado, poder local e privados), quando António Vassalo Lourenço assumiu funções de director artístico e maestro titular. Estávamos em 1999 e “havia problemas de organização interna, como mais do que um solista no mesmo naipe ou até dois concertinos. Foi preciso fazer uma gestão financeira que tivesse em consideração as limitações. À medida que as pessoas iam saindo, não eram substituídas. Saindo alguém das cordas, o problema não era grande; mas saindo dos sopros, já uma série de programas se tornava inviável”, recorda agora o maestro ao PÚBLICO, quase um quarto de século depois e tendo acabado de passar testemunho ao polaco Jan Wierzba.
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