Nestes espaços do Porto os artistas é que mandam e há um mapa para se saber onde estão

Chama-se Campos Magnéticos, o projecto que já está em marcha há uns meses para que se conheça a história dos espaços artísticos informais do Porto desde a década de 1980. Nunca houve tantos como hoje.

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A Sonoscopia, dedicada à música experimental, é um dos espaços que faz parte do mapa de espaços artísticos de autogestão do Caminhos Magnéticos Nelson Garrido/Arquivo
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No Porto, há uma larga rede informal de espaços artísticos autogeridos e o seu levantamento e registo está a ser realizado há alguns meses. São mais de uma centena no activo e estão localizados sobretudo na coroa que circunda a Baixa, onde as rendas, até há pouco tempo, eram mais baratas do que no centro. Nunca existiram tantos como agora, mas já há várias décadas que são a casa de muitos artistas independentes da cidade, de esferas artísticas diversas. Agora, há um mapa desse universo muitas vezes deslocado da agenda cultural mais institucional e está a ser desenhado, ainda em fase de progresso, pela Campos Magnéticos, projecto que nasceu de uma ideia da artista plástica Filipa Valente.

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