“Faz mais sentido melhorar o 2.º ciclo do que tentar fundi-lo com um dos outros”
Para o professor universitário Pedro Abrantes, é importante repensar o 2.º ciclo e torná-lo um verdadeiro “ciclo de transição”, de modo a garantir que os alunos não fiquem para trás.
Esta semana, o relatório Estado da Educação 2022 do Conselho Nacional de Educação (CNE) repescou uma ideia já antiga: a extinção do 2.º ciclo do básico, classificado como “um ciclo entre ciclos”, “um lugar indefinido”, “um enclave”. A concretizar-se, esta reestruturação do sistema educativo implicaria redefinir grupos de recrutamento de professores, assim como reconfigurar o regime de monodocência no 1.º ciclo, o que poderia passar pela criação de “equipas multidisciplinares mais reduzidas”, constituídas por docentes de áreas temáticas, como artes, línguas e humanidade, ciências e tecnologia, saúde e desporto.
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