Os Idles abriram a digressão europeia no Porto, mas ao lado da Palestina
Tangk, o quinto álbum dos britânicos, foi lançado em Fevereiro e foi o ponto de partida para o primeiro concerto da digressão europeia. Em Agosto, voltam a Portugal para tocar em Paredes de Coura.
Se havia dúvidas sobre se os Idles, mesmo arriscando saírem da caixa no novo álbum, continuam a conservar a sua veia política, elas ficaram desfeitas no primeiro concerto da digressão europeia, que arrancou no último dia de Fevereiro no Porto, uma apresentação única no país, no Pavilhão Rosa Mota – Super Bock Arena. Em ano bissexto, à banda que acaba de lançar o quinto álbum, Tangk, parece que ainda poderão vir a faltar dias no calendário para poderem propagar a sua luta mais recente. O grupo ajoelhou-se perante a culpa histórica britânica num conflito que já matou mais de 30 mil pessoas e gritaram pela Palestina. Apesar de o novo álbum ser mais luminoso, nas entrelinhas das letras e das linhas vocais que adornam as suas composições está a ideia de que as guerras não se ganham com armas, mas sim com o amor. Então, em palco, espalharam-no pela sala.
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