Nas primeiras eleições pós-Amini no Irão, a abstenção é um voto de protesto

Participação nas eleições para o Parlamento e a Assembleia de Peritos deve ser reduzida, particularmente nas cidades. Regime apela ao voto, tratando-o como um “acto de jihad” contra o “inimigo”.

Foto
Mural em Teerão com mensagem de apelo ao voto nas eleições legislativas EPA/ABEDIN TAHERKENAREH
Ouça este artigo
00:00
04:49

No primeiro grande acto eleitoral no Irão desde os protestos que se seguiram à morte de Jina Mahsa Amini, uma jovem de 22 anos que foi detida e alegadamente agredida pela “polícia da moralidade” por uso incorrecto do hijab (véu islâmico, obrigatório no Irão), em Setembro de 2022, e que fizeram estremecer os alicerces do regime, antes de serem reprimidos pelas forças de segurança, a abstenção e o boicote estão a ser considerados por muitos eleitores como a forma mais eficaz de protesto.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.