PPP na alta velocidade permite “acelerar o ritmo e saltar etapas”

Para que não se repitam os atrasos do Ferrovia 2020 no projecto da alta velocidade, a única forma de cumprir prazos é através das parcerias público-privadas, defende IP.

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Debate sobre a alta velocidade foi realizado a 21 de Fevereiro, na Ordem dos Arquitectos Daniel Rocha
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O projecto da alta velocidade só tem comparação com o grande surto da construção dos caminhos-de-ferro no século XIX. É um investimento gigante de seis a sete mil milhões de euros para ligar Lisboa ao Porto e Vigo a 300 km/h, que vale três vezes mais do que o Ferrovia 2020 e que só se consegue executar se os privados forem chamados a fazer os estudos, as expropriações, a construção e a própria manutenção da infra-estrutura. A tese é de Carlos Fernandes, vice-presidente da IP, que justifica assim a sua convicção de que, graças à opção pela PPP, pelo menos a primeira fase da linha de alta velocidade, entre o Porto e Soure, prevista para 2030, não se vai atrasar e que os prazos serão cumpridos.

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