Fumadores secretos e câmaras de gás

Na Telavive de 2024, haverá gente a 30 quilómetros de atrocidades inimagináveis cuja maior preocupação diária é a qualidade da fruta, o aumento do salário mínimo ou a gentrificação de bairros boémios.

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Sendo um tema naturalmente fracturante, o genocídio provoca opiniões fortes. Muitas pessoas acreditam que deve ser proibido em toda e qualquer circunstância; outras que é um direito soberano nacional como qualquer outro. A posição moderada, como sempre, está algures no centro: o genocídio não deve ser banido pela lei internacional, mas sim eficazmente regulamentado, para que possa ser conduzido de forma segura e responsável, apenas com o licenciamento adequado. Não compete a instituições internacionais bizantinas dirigidas por líderes não eleitos ditarem os tipos de limpeza étnica a que nações independentes podem ou não dedicar-se; o seu papel, que não deixa de ser importante, deve ser o de definir regras claras, permitindo que o genocídio continue a ser uma prática legítima e sustentável para todos.

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