Portugal espera avanços no rastreio neonatal de imunodeficiência rara desde 2016

A imunodeficiência combinada grave (ou SCID) é rastreada em mais de 20 países e regiões. Proposta apresentada há oito anos não teve seguimento e diagnóstico precoce desta doença continua sem existir.

Foto
Sem tratamento, a imunodeficiência combinada grave (SCID) pode ser fatal durante o primeiro ano de vida REUTERS
Ouça este artigo
00:00
07:44

Alemanha, Dinamarca, Estados Unidos, Noruega, Países Baixos, Suíça, Suécia ou a região da Catalunha servem como exemplo de países que, desde 2018, têm colocado o rastreio à imunodeficiência combinada grave – uma doença rara e que, sem tratamento, é fatal no primeiro ano de vida – no seu programa nacional de rastreio neonatal. Em Portugal, a SCID (sigla em inglês pela qual é conhecida esta doença) não tem sequer um projecto-piloto em curso, como acontece em França, Bélgica ou Reino Unido, por exemplo. Há, no entanto, propostas desde 2016 para que a SCID incorpore as doenças rastreadas à nascença – mas que continuam sem aprovação por parte da comissão do Programa Nacional de Rastreio Neonatal, conduzido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.