Luís Portela distinguido com Prémio da Universidade de Lisboa

O médico e gestor Luís Portela, presidente da Fundação Bial, foi reconhecido pelo seu empreendedorismo singular e liderança visionária.

Foto
O médico e gestor Luís Portela Nelson Garrido
Ouça este artigo
00:00
01:45

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

O Prémio da Universidade de Lisboa foi atribuído esta quinta-feira a Luís Portela, reconhecendo-o como personalidade influente em Portugal e no mundo na área da inovação em saúde.

“A atribuição do Prémio Universidade de Lisboa a Luís Portela reconhece o impacto social, a personalidade inovadora, o empreendedorismo singular e a liderança visionária que o tornam influente em Portugal e no mundo, na área da inovação em saúde”, realça um comunicado de imprensa da universidade.

A 20 de Abril de 2021, Luís Portela deixou de fazer parte do conselho de administração da farmacêutica portuguesa Bial, passando a pasta da presidência da empresa para o filho mais velho, António. O médico e gestor saiu da empresa, que em 2024 faz 100 anos, e passou a presidir a Fundação Bial, que criou para apoiar a investigação científica. Esta semana, por exemplo a Fundação Bial atribuiu o Prémio Bial em Biomedicina de 2023, de 300 mil euros, a um trabalho de investigação relativo a cancro do cérebro muito agressivo, o glioblastoma.

“A minha preocupação era levar a obra do meu avô e do meu pai um pouco mais longe. Desde o princípio que eu pensava que a maneira de poder honrar a memória e o legado do meu avô e do meu pai era investir em investigação e conseguir levar novos medicamentos ao mundo”, dizia Luís Portela em entrevista ao PÚBLICO em Abril de 2021, na hora da sua despedida da empresa. “A área do sistema nervoso foi a que nos correu melhor e hoje temos dois medicamentos inovadores no mercado mundial”, acrescentava.

O júri do prémio, que se reuniu esta quinta-feira à tarde na reitoria da Universidade de Lisboa, foi presidido pelo reitor Luís Ferreira e do qual fizeram parte, entre outros, Emílio Rui Vilar, António M. Feijó, António Cruz Serra, António Nóvoa, Maria Manuel Mota, Leonor Beleza e Joana Carneiro.

Sugerir correcção
Comentar