Barcelos vai criar um Ecoparque e ofertas de recreio em cinco parques fluviais

Câmara Municipal de Barcelos aprova “master plan” para o corredor do Rio Cávado que estabelece as linhas de acção das condições de acesso ao rio e de fruição das águas das suas praias.

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Zona fluvial de Barcelinhos CM Barcelos
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Cinco parques fluviais e um Ecoparque. Estes são os protagonistas do "master plan" aprovado pela Câmara Municipal de Barcelos para o corredor do Rio Cávado, um documento que estabelece as linhas de acção das condições de acesso ao rio e de fruição das águas das suas praias e que prevê a criação de "oferta de recreio" em cinco parques fluviais (Parque Fluvial de Mariz, Parque Fluvial de Barcelos e Barcelinhos, Parque Fluvial de Tamel São Veríssimo, Parque Fluvial de Manhente e Parque Fluvial de Areias, Vilar e S. Vicente) e o Ecoparque do Cávado.

"É um passo decisivo para ligar as pessoas ao rio, um passo importantíssimo na concretização de um projecto que se pretende potenciador de atractividade ao desporto, lazer, recreio e convívio ao ar livre, em comunhão e fruição das pessoas com a natureza", comentou Mário Constantino Lopes, presidente da câmara, a propósito da proposta aprovada que abrange uma área de 742 hectares e compreende as duas margens do rio Cávado ao longo de todo o concelho de Barcelos.

Na margem direita, o plano aponta para um potencial percurso de passadiço de 22km e na margem esquerda para uma ecovia potencial de 24 km. Os percursos destinados à mobilidade suave e trilhos entre margens têm extensão de cerca de 49km, interligando-se entre si por açudes e pontes, oferecendo circuitos que atravessam distintas paisagens.

O chamado MasterPlan – Corredor Verde do Cávado, com assinatura do arquitecto Vítor Mogadouro e da arquitecta paisagista Laura Roldão Costa, prevê locais de estacionamento que permitirão aos utilizadores combinar os percursos a pé ou de bicicleta com o automóvel, além da integração da rede de ciclovias e percursos pedonais que promovam a ligação com diferentes ecossistemas e habitats.

Entre os objectivos que constam do documento destacam-se a organização dos espaços no sentido de "maximizar as áreas permeáveis revestidas com coberto vegetal que, sempre que possível, devem ser associadas a áreas de recuperação dos ecossistemas naturais, assentes num modelo adequado que valorize o património construído pela sua relação com a natureza e a preservação das estruturas construídas associadas à prática da agricultura presente e do passado (moinhos, caminhos, muretes) com valor arquitectónico e cultural".

Simultaneamente, as propostas, que aqui podem ser vistas em detalhe, visam "promover o turismo sustentável de recreio e lazer, atendendo a todas as classes etárias e estratos sociais, pela prática de vários desportos, nos espaços de uso público, capazes de atrair um elevado número de pessoas".

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