Impacto visual do novo Museu Judaico de Lisboa, em Belém, obriga a realizar discussão pública

Edifício do arquitecto norte-americano Daniel Libeskind terá frente contínua de 80 metros. O que, pelas regras do PDM da cidade para defesa do sistema de vistas da zona ribeirinha, impõe debate.

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Projecto desenhado por Daniel Libeskind terá uma frente contínua superior a 80 metros DR
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A construção do novo Museu Judaico de Lisboa, num terreno da zona ribeirinha, junto da Avenida da Índia, perto da Torre de Belém, deverá ser precedida de um debate público dado o seu grande impacto na paisagem da cidade. Tal procedimento deverá ser desencadeado pela declaração, pela Câmara Municipal de Lisboa, do “interesse excepcional” da intervenção urbanística a realizar numa parcela situada na freguesia de Belém, a discutir e a votar na reunião extraordinária de vereação, a decorrer na próxima segunda-feira. A abertura desse processo de discussão pública é obrigatória à luz do regulamento do Plano Director Municipal (PDM) da cidade, devido ao potencial efeito do imóvel no subsistema de vistas da zona ribeirinha.

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