Num fragmento de segundo, os cientistas puderam ver os electrões a mexer-se na água

A física dos atossegundos sobe um novo degrau: agora, conseguimos ver electrões na água, sem a interferência do hidrogénio. Trabalho desbloqueia novos caminhos para o conhecimento do mundo subatómico.

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Usaram-se impulsos de raios X para estudar a resposta dos electrões (dourado) em água líquida, enquanto os átomos de hidrogénio e oxigénio (branco e vermelho) ficam “congelados” NATHAN JOHNSON/Laboratório Nacional do Noroeste Pacífico
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Lembra-se dos irrisórios atossegundos laureados com o Nobel da Física no final do ano passado? Vamos voltar a esta escala inimaginável: um atossegundo está para um segundo como um segundo para 32 mil milhões de anos. Apelidá-lo “fragmento de segundo” é um eufemismo. Mas é nesta escala que conseguimos estudar a dinâmica dos electrões, através de impulsos de luz extremamente curtos que permitem “fotografar” a acção do electrão e observá-los. E, agora, colocámos esta “máquina fotográfica” em prática com água: pela primeira vez, observaram-se electrões a mexer-se no interior profundo de um líquido.

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