GNR detecta abate ilegal de mais de 300 azinheiras e sobreiros na zona de Crato

“Os espécimes arrancados e destruídos ascendem a largas centenas, totalizando uma área intervencionada superior a 22 hectares de terreno”, diz a GNR.

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Azinheiras no Alentejo. Imagem de arquivo FRANCISCO ROMÃO PEREIRA
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Mais de 300 azinheiras e sobreiros jovens foram abatidos de forma ilegal, numa área superior a 22 hectares, na freguesia rural de Monte da Pedra, no concelho de Crato (Portalegre), revelou a GNR na sexta-feira.

O Comando Territorial de Portalegre da GNR explicou, em comunicado, que desenvolveu um conjunto de operações no período compreendido entre os dias 15 de Janeiro e 5 deste mês, no âmbito da fiscalização e conservação da flora autóctone.

No decorrer destas acções, os elementos do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) procederam à fiscalização de acções de corte/abate de arvoredo, nomeadamente de azinheiras e sobreiros jovens e verdes, na freguesia de Monte da Pedra, no concelho de Crato.

"No decorrer da acção, foi possível apurar que foi destruída uma vasta área de regeneração natural de várias espécies de árvores", disse aquela força de segurança.

De acordo com o comunicado da GNR, "os espécimes arrancados e destruídos ascendem a largas centenas, totalizando uma área intervencionada superior a 22 hectares de terreno".

Fonte da Guarda contactada pela agência Lusa precisou que, no global, foram abatidas "mais de 300" árvores daquelas duas espécies.

Na sequência desta acção, a GNR elaborou um auto de contra-ordenação aos proprietários do terreno, de âmbito ambiental, pelo corte/abate indevido de árvores. A acção policial contou com o apoio do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

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