Afinal, André Ventura não exige integrar governos liderados pelo PSD. Nunca quis

O fim de André Ventura é procurar condicionar, pressionar a governação, ficando de fora, no caso de a Aliança Democrática ganhar nas urnas a 10 de Março.

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A alteração de posição de André Ventura em relação à exigência de que só viabilizaria o Governo Regional dos Açores, liderado por José Manuel Bolieiro, se o Chega-Açores integrasse esse executivo, surgiu ontem, com declarações aos jornalistas, em que o líder do Chega afirma que não exige integrar o governo regional, mas um acordo de governação. Isto depois de ter rejeitado acordos de incidência parlamentar nos Açores e de declarar que afinal não apresentará uma moção de rejeição a um Governo da República liderado por Luís Montenegro, noticiada pelo PÚBLICO, como antevisão da entrevista feita por este jornal no âmbito das entrevistas aos líderes dos partidos que se recandidatam às legislativas antecipadas de 10 de Março, é um dado novo importante para a clarificação da situação pós-eleitoral naquela região autónoma, mas também sobre os cenários que se podem desenhar ao nível nacional depois de 10 de Março.

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