Bolhão: comerciantes temem fim do mercado de frescos e exigem voz activa na gestão

Associação Bolha de Água está a criar plano que reivindica gestão pública que ouça comerciantes e luta pelo regresso dos portuenses ao mercado. Autarquia nega acusações, mas está a rever regulamento

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Associação Bolha de Água quer que comerciantes sejam mais ouvidos na gestão do mercado Nelson Garrido
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A Associação do Comércio Tradicional Bolha de Água está a recolher contributos de comerciantes e a construir um documento estratégico sobre o futuro do Bolhão, com um plano que terá cerca de 100 acções. Quando o documento estiver composto será partilhado com a Go Porto, empresa municipal que gere o mercado: “Queremos dialogar e contribuir para um Bolhão com uma gestão pública eficiente”, aponta Helena Ferreira, comerciante e presidente da associação. Neste momento, diz a comerciante Ermelinda Silva, o Bolhão caminha para a perda da sua identidade: “Em vez de um mercado de frescos é uma praça da alimentação.”

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