Sede de André Villas-Boas sofre acto de vandalismo. Queixa apresentada na PSP

Cabo de telecomunicações foi cortado antes da transmissão de um evento da campanha do candidato à liderança do FC Porto.

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André Villas-Boas é candidato à presidência do FC Porto Adriano Miranda
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A sede de André Villas-Boas foi alvo de um acto de vandalismo esta quinta-feira. Ao que o PÚBLICO apurou, o cabo da Internet do espaço usado pelo candidato à presidência do FC Porto foi danificado pouco tempo antes de começar um evento de apresentação do administrador financeiro da lista de André Villas-Boas, o gestor José Pereira da Costa.

O acto de vandalismo terá sido uma tentativa de sabotar a transmissão online do evento no YouTube. Agora, sabe o PÚBLICO, seguir-se-á uma queixa na polícia, na tentativa de identificar os responsáveis. A pouco mais de uma hora do início da apresentação, um técnico da respectiva empresa de telecomunicações foi chamado ao local e conseguiu solucionar o problema.

Este é o primeiro acto de sabotagem registado na sede de campanha de André Villas-Boas, inaugurada a 24 de Janeiro na zona da Boavista, na cidade do Porto. Antes disso, o candidato à presidência teve, por mais do que uma vez, insultos pintados nos muros de sua casa. No incidente mais greve, o zelador do condomínio de André Villas-Boas foi agredido e a viatura do colaborador furtada. O homem de 64 anos necessitou de ser hospitalizado no Hospital de Santo António na sequência dos actos de violência.

André Villas-Boas é uma das testemunhas do Ministério Público no caso Operação Pretoriana, investigação que levou à detenção de Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, e ainda de dois funcionários do FC Porto. Na base da investigação estão as agressões a sócios portistas na assembleia geral extraordinária do passado dia 13 de Novembro. Os casos de vandalismo e a agressão ao zelador do condomínio de André Villas-Boas estão também sob mira das autoridades, suspeitando-se da orquestração de um clima de intimidação sobre o candidato e outros críticos da liderança do clube.

Esta quinta-feira, pela primeira vez desde as detenções, André Villas-Boas abordou esta operação. Depois de Pinto da Costa mandar um abraço a Fernando Madureira, o ex-treinador aproveitou para repetir o gesto, mas desta feita para os sócios coagidos e agredidos durante a assembleia geral de 13 de Novembro.

“Gostava de mandar um grande abraço a todos os portistas presentes nessa assembleia geral e a todos os sócios coagidos e agredidos”, começou por dizer Villas-Boas, recordando a noite marcada por desacatos.

“O dia 13 de Novembro fica marcado como um dia negro na história do FC Porto. Ficou evidente aos olhos de todos que um número muito elevado de associados do FC Porto foi coagido e evidentemente agredido. Graças ao Ministério Público – e não ao conselho fiscal – conseguiram-se identificar mais agressores do que os que tinham sido identificados”, concluiu.

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