Vulcão na Islândia volta a entrar em erupção. Há lava a escapar por fissuras

Vulcão na península islandesa de Reykjanes entrou em erupção. É a segunda vez este ano e a terceira desde Dezembro. Novos diques poderão desviar a lava das aldeias. O magma continua a acumular-se.

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Rocha derretida de cor laranja brilhante a jorrar de fissuras na Islândia Proteccção Civil da Islândia/Reuters
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Lava a jorrar de fissuras na Islândia Proteccção Civil da Islândia/Reuters
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Lava a jorrar de fissuras na Islândia Proteccção Civil da Islândia/Reuters
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Lava a jorrar de fissuras na Islândia Proteccção Civil da Islândia/Reuters
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Um vulcão entrou em erupção na quinta-feira no Sudoeste da Islândia pela segunda vez este ano, informou o Gabinete Meteorológico do país, tornando-se a sexta erupção na Península de Reykjanes desde 2021 — uma das quais ocorreu em meados de Dezembro passado. O spa geotérmico vizinho, Lagoa Azul, já foi encerrado esta quinta-feira.

O vídeo em directo da área mostrou fontes de rocha derretida de cor laranja brilhante a jorrar de fissuras no solo. “Aviso: começou uma erupção vulcânica a norte de Sylingarfell” ​, afirmou o Gabinete Meteorológico da Islândia no seu site oficial.

A erupção anterior teve início a 14 de Janeiro e durou cerca de dois dias, tendo o fluxo de lava atingido os arredores da cidade piscatória de Grindavik, cujos cerca de 4000 habitantes foram retirados. Algumas casas arderam, atingidas pelo fluxo de lava e pelos piroclastos a elevadas temperaturas.

A montanha Sylingarfell situa-se a norte de Grindavik, mas não ficou imediatamente claro se a erupção desta quinta-feira afectaria a aldeia. Em Novembro, as autoridades islandesas começaram a construir diques que podem ajudar a desviar o fluxo de lava incandescente para longe das casas e das infra-estruturas críticas.

Apesar de o nível de ameaça do sistema vulcânico ter baixado, as autoridades locais alertaram para a possibilidade de novas erupções, uma vez que o solo continua a subir na zona devido à acumulação de magma no subsolo.

A Islândia possui mais de 30 vulcões activos, o que torna esta ilha do Norte da Europa um destino privilegiado para o turismo vulcânico — um segmento de nicho que atrai milhares de pessoas que procuram emoções fortes.