Guardas prisionais avançam com nova greve total no dia 22 de Fevereiro

Profissionais avançam para nova greve e reivindicam a “reestruturação dos suplementos remuneratórios”, assim como a “aprovação do sistema de avaliação de desempenho”.

Foto
Na semana passada, guardas prisionais de vários pontos do país manifestaram-se em frente ao Estabelecimento Prisional de Custóias, em Matosinhos LUSA/JOSÉ COELHO
Ouça este artigo
00:00
01:27

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) agendou uma nova greve total para 22 de Fevereiro, a decorrer entre a meia-noite e as 23h59, segundo um pré-aviso enviado esta segunda-feira.

De acordo com o pré-aviso, a que Lusa teve acesso, três reivindicações justificam a marcação da acção de protesto: "a valorização e dignificação dos profissionais", a "reestruturação dos suplementos remuneratórios" e a "aprovação do sistema de avaliação de desempenho dos profissionais do corpo da guarda prisional já concluído".

O documento foi enviado ao primeiro-ministro e a vários elementos do governo, aos executivos regionais da Madeira e dos Açores, à directora-geral da Administração e Emprego Público, à Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, e aos directores das prisões.

O anúncio de uma greve total surge na sequência de outro pré-aviso de greve às diligências entre 13 e 25 de Fevereiro, apresentado na semana passada e que pode comprometer o transporte de presos para os tribunais, no qual foram expostas exactamente as mesmas reivindicações.

No dia 31 de Janeiro os guardas prisionais cumpriram um dia de greve total, tendo entretanto recebido a promessa do Governo de que até Março haveria a aprovação do sistema de avaliação e desempenho.

Os guardas prisionais têm também marcado presença nos protestos das forças de segurança no último mês, motivados sobretudo pela questão da atribuição do subsídio de missão à PJ e que deixou de fora, não só a guarda prisional, mas também a PSP e a GNR.