Pelo menos 112 pessoas morreram nos incêndios do Chile

Esta é a maior emergência natural no Chile desde o terramoto de 2010.

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A localidade de Vina del Mar foi uma das mais afectadas pelo fogo Reuters/RODRIGO GARRIDO
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Vista aérea de um bairro destruido pelas chamas em Vina del Mar. REUTERS/Sofia Yanjari
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Casas apanhadas pelo fogo em Vina del Mar REUTERS/Rodrigo Garrido
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Imagem de satélite da área afectada Planet Labs PBC/via REUTERS
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Pelo menos 112 pessoas morreram na sequência dos incêndios florestais no Chile, anunciaram as autoridades num novo balanço. Cerca de 14 mil casas foram destruídas e há ainda centenas de pessoas desaparecidas.

"Temos de dizer, com a informação recebida dos serviços forenses, que há 112 pessoas mortas, 32 corpos identificados", disse, no domingo, em conferência de imprensa o porta-voz do Ministério do Interior chileno, Manuel Monsalve.

Um balanço anterior dos incêndios florestais dava conta de 99 mortos, de acordo com dados do Serviço de Medicina Legal.

As autoridades chilenas salientarem que esta é a maior emergência natural desde o terramoto de 2010, que provocou 525 mortos e milhares de feridos no sul do país.

Na sequência dos incêndios, o Presidente chileno impôs o estado de excepção para “ter todos os meios necessários”. As autoridades mobilizaram 19 helicópteros e mais de 450 bombeiros para combater as chamas.

A onda de calor que atinge actualmente o sul da América Latina, em pleno Verão, tem agravado a situação. A onda de calor ameaça Argentina, Paraguai e Brasil nos próximos dias.

A UE, através do Alto-representante para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, já ofereceu ajuda ao Chile para o combate aos incêndios.

“O Chile enfrenta mais uma vez incêndios devastadores com inúmeras mortes. Transmito o meu apoio e solidariedade ao Governo e ao povo chileno, a UE está pronta para colaborar e fornecer ajuda nestes tempos difíceis”, afirmou Borrell, numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter).