Boas decisões nos estádios do Dragão e da Luz
Famalicão-Sporting
O que dizem os regulamentos das competições da Liga face ao que ocorreu com a falta de policiamento, que impediu a realização da partida:
Artigo 48.º: o árbitro deve aguardar 30 minutos, mas se ambas as equipas concordarem, 60 minutos, daí a hora inicial ter passado para as 19 horas.
Artigo 46.º: o jogo deve realizar-se nas 30 horas seguintes no mesmo estádio e com os mesmos intervenientes, mas, como a PSP disse que não assegurava a realização nesse período, passou para a alçada da Liga a marcação de uma nova data.
Artigo 42.º: um jogo da segunda volta deve jogar-se ou na mesma semana ou na seguinte, caso nenhuma equipa tenha jogos nacionais ou internacionais. Ora, o Sporting tem a Taça de Portugal e, na semana seguinte, a Liga Europa, então esse prazo pode ir até quatro semanas, o que parece que também não vai ser possível dado o calendário já definido no que diz respeito aos jogos dos "leões".
Artigo 44.º: remete-nos para a obrigação de ser cumprido um período de 72 horas entre dois jogos.
Artigo 41.º: os jogadores que podem estar na nova ficha de jogo aquando da realização do mesmo são os que estiverem regularmente inscritos à data do jogo inicial, ou seja, podem não ser os que estavam convocados inicialmente (jogadores que estavam na CAN ou na Taça Asiática, se já tiverem regressado, por exemplo, podem ir a jogo).
FC Porto-Rio Ave
Minuto 3: bem o VAR a reverter o penálti assinalado a favor do FC Porto. Miguel Nóbrega não pontapeou o calcanhar de Evanilson e este arrastou o pé direito com a biqueira no relvado, simulando uma infracção que não sofreu, razão pela qual foi posteriormente advertido.
Minuto 10: bem o VAR ao invalidar o golo do FC Porto inicialmente validado pelo assistente. Na ocasião, aquando do cabeceamento de Nico González, Galeno estava adiantado (4 cm) em relação ao penúltimo adversário, tirando desta forma partido da posição irregular quando fez a recarga após defesa de Jhonatan.
Minuto 40: golo bem anulado aos "dragões" por fora-de-jogo. Na ocasião, e na construção da jogada, Wendell estava adiantado (19 cm) quando Evanilson lhe passou a bola.
Minuto 47: Fábio Cardoso rematou e a bola bateu no braço direito de Costinha, que o tinha dobrado e encostado ao corpo e sem qualquer volumetria anormal. Lance legal e sem penálti.
Minuto 49: Francisco Conceição deixou-se cair na área ao sentir o contacto do braço de Miguel Nóbrega no seu ombro. Lance legal e sem penálti.
Minuto 52: Pepê cruza a bola e esta bate na zona do pulso/braço de Aziz, que tinha as mãos agarradas uma à outra e atrás das costas, em claro gesto defensivo de quem não quer tocar na bola com as mãos. Sem qualquer gesto deliberado e nenhuma volumetria, não houve motivo para pontapé de penálti.
Minuto 90+2: Boateng, que já tinha visto amarelo ao minuto 85 por impedir que Pepe marcasse um pontapé livre, viu o segundo cartão amarelo e consequente expulsão por uma entrada negligente com o joelho sobre Gonçalo Borges.
Benfica-Gil Vicente
Minuto 2: Gabriel, que estava a marcar Arthur Cabral pelas costas, acaba por, ao saltar para a bola, promover o contacto normal e natural, com o avançado do Benfica a cair, sem que tenha sido empurrado ou carregado de forma incorrecta, razão pela qual não houve motivo para penálti.
Minuto 34: golo legal de João Neves sem que este tenha feito falta sobre Félix Correia na disputa e ganho de bola. Houve apenas contacto físico, corpo a corpo, sem qualquer infracção.