“O Mário ficará sempre na história”, garante Justino Pinto de Andrade
O economista, preso político no Tarrafal, elogia a “elegância” e “elevação” com que o primo fazia política. Agualusa enaltece “a generosidade” das propostas e Carlos Lopes lembra a “biblioteca viva”.
Justino Pinto de Andrade nasceu no ano em que o primo, Mário Pinto de Andrade, deixou Angola para estudar em Lisboa, 1948. Apesar de só o vir a conhecer pessoalmente aos 26 anos no célebre congresso do MPLA de Lusaka, na Zâmbia, em 1974, de que há imagens no documentário de Billy Woodberry, Mário, que se estreia no Festival de Cinema de Roterdão, sempre foi alguém muito próximo, não só pelos laços familiares, sobretudo pelo pensamento: “Foi uma figura que me inspirou, pelo modo como fazia política, com elegância, com elevação, com princípios e valores.”
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