A oportunidade de “Pico” esteve quase a ir para o lixo
Roberto Lopes, central da selecção de Cabo Verde nascido na Irlanda, começou por ignorar uma mensagem que acabaria por lhe mudar a vida.
Um goleador que joga na terceira divisão de Espanha como defesa-direito? Um médio de ataque que anda pelo sétimo escalão do futebol inglês? Um guarda-redes que joga (mas vai deixar de jogar) na Liga 3 portuguesa? Há um ponto em comum entre todos eles. Estiveram, ou estão, na presente edição da Taça das Nações Africanas (CAN), que está a acontecer na Costa do Marfim. A saber: Emilio Nsue pode ser lateral-direito no Intercity, 8.º classificado do terceiro escalão em Espanha, mas, na CAN, lidera a lista dos melhores marcadores, com cinco golos marcados pela Guiné Equatorial; Ben Starkie anda a saltar entre clubes amadores de Inglaterra (já vai em três esta época), mas tem lugar na selecção da Tanzânia; antes da CAN, Márcio Rosa defendia as redes do Anadia, depois da CAN, o suplente de Vozinha na baliza de Cabo Verde vai ter novo clube que ainda não se sabe qual é.
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