A auga está no nome e é água que encontramos — e ouvimos (quase) constantemente. A água do rio Sar, que bordeja parte da propriedade; a água que está desviada deste e trepa o parque para desaparecer sob o edifício; a água que corre em várias fontes; a água que se derrama no spa — e, no dia em que por lá andamos, até a água da chuva se juntou ao coro. Com tanta água, não surpreende tanta vegetação — ninguém o diria ao entrar na rua estreita de uma urbanização: o portão escancarado ao fundo desta dá passagem para o que aparenta ser a Galiza profunda, natureza quase “selvagem” como que a desmentir que estamos às portas de Santiago de Compostela, a poucos quilómetros do seu centro histórico e da sua icónica catedral. É um recanto que parece, parafraseando Alexandre O’Neill, sem pressa e sem dever, este A Quinta da Auga Hotel Spa. É a “casa de las Luisas” e, portanto, não é um hotel qualquer.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.