Mariana Mortágua “não é radical, é firme” e “chegou a um lugar que era dela”
O perfil tecnocrata, inicialmente questionado por alguns, é a sua arma contra “os homens poderosos”. Este é o terceiro de uma série de perfis dos líderes partidários que publicamos todos os domingos.
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“É esta que os lixa a todos!” A frase, gritada por uma feirante durante uma acção de campanha do Bloco de Esquerda nas eleições europeias de 2019, resume a imagem que muitos portugueses têm de Mariana Mortágua. A comitiva gargalhava e Mortágua sorria. Mesmo não sendo candidata, a então deputada bloquista – hoje líder – era das caras mais reconhecidas e a que mais elogios recolhia. O estilo assertivo das suas intervenções no Parlamento e a sua preparação técnica nas comissões de inquérito, nomeadamente ao BES/GES, foram “uma boa montra” do seu trabalho e endossaram a sua popularidade. Hoje “chegou a um lugar que era naturalmente dela”.
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