Joaquim Carvalho, de 65 anos, reformado da CP, estava hesitante entre maçãs Golden já ensacadas em packs de um quilo e meio ou a granel, mas comparou e, olhando a “relação preço/calibre”, decidiu-se pelas últimas. Deitou a mão a um dos rolos de sacos de plástico ultraleves pousados nas caixas das frutas e vegetais e destacou pelo picotado três de uma assentada: um para as maçãs; outro para tangerinas; e outro para bananas que a mulher tanto lhe pediu para não esquecer, a pensar nos netos que ia acolher. No bulício das compras no supermercado Mercadona de Campanhã, no Porto, e enquanto falava com o PÚBLICO, Joaquim ainda pegou num ananás e em duas mangas, mas nem precisou de sacos: “Chego à caixa e o funcionário pesa assim.”
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