Maior procura e dificuldades no fabrico justificam falhas nos medicamentos para hiperactividade

Constrangimentos não são exclusivos de Portigal e vão continuar nos próximos meses. Entre 2019 e 2022, consumo destes fármacos aumentou 28% e a tendência em 2023 é de aumento.

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A venda de embalagens de medicamentos para o tratamento da hiperactividade e déficit de atenção tem registado um aumento Manuel Roberto
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A procura por fármacos usados no tratamento da perturbação de hiperactividade e défice de atenção (PHDA) tem crescido nos últimos anos. Entre 2019 e 2022, o consumo das três substâncias activas disponíveis no mercado nacional aumentou 28% e a tendência manteve-se no ano passado. Este fenómeno conjuga-se com dificuldades de fabrico, que justificam a escassez com que muitas famílias se têm deparado nas farmácias. A justificação é dada pelo Infarmed, que há pouco mais de um mês avisou que existiam constrangimentos no abastecimento destes medicamentos.

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