Telescópio espacial James Webb capta nebulosa N79, berço de novas estrelas

Telescópio captou a nebulosa N79, um vasto complexo de formação de estrelas na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea.

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Uma jovem estrela brilhante dentro de uma nebulosa colorida. A estrela é identificável como o ponto mais brilhante da imagem ESA
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O telescópio espacial James Webb captou a nebulosa N79, um vasto complexo de formação de estrelas na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea, divulgou a agência espacial europeia (ESA), que publicou a imagem produzida.

Estes "berços", regiões de formação estelar como a nebulosa N79, repletas de gás e poeira, interessam aos astrónomos porque a sua composição química é semelhante à das regiões de formação estelar observadas quando o Universo tinha poucos milhares de milhões de anos e a formação de estrelas estava no seu pico.

Zonas de formação de estrelas na Via Láctea, que alberga o Sistema Solar, do qual faz parte a Terra, não produzem estrelas com a mesma rapidez que a nebulosa N79 e têm uma composição química diferente.

Em órbita desde 2022, o telescópio James Webb permite "recuar" aos primórdios do Universo, ao observar a formação das primeiras galáxias e estrelas. De acordo com a teoria cosmológica do Big Bang, o Universo tem 13,8 mil milhões de anos.