Já passa das 9h30 e o dia está nublado. Chuvisca. Não há qualquer sinal de que o sol possa espreitar e o frio torna o cenário ainda mais tempestuoso. Mas nem isso demove Ana Leal e Margarida Rei da missão que têm pela frente. De binóculos ao pescoço e prancheta na mão, escolhem um ponto fixo, mesmo na dianteira de uma placa que indica “Campus de Justiça de Lisboa”, no Parque das Nações. O cronómetro dos seus telemóveis começa a contar: durante dez minutos, vão estar a registar todas as aves que estiverem num raio de 30 metros, bem como as que conseguirem ouvir e observar fora dessa área.
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