A bravura libertária de Leonore

A ópera Fidelio, de Beethoven, foi apresentada no CCB numa engenhosa encenação de paredes móveis que escondem monstruosas opressões. Uma produção onde se destacou Gabriela Scherer

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Fidelio, de Beethoven, foi dirigida pelo maestro Graeme Jenkins com o ímpeto certo rui gaudêncio
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Uma imagem solta, para começar – um ambiente doméstico, banal, aparentemente feliz. Florido papel de parede, que esconderá uma terrível opressão. Ao mesmo tempo, desde o início, uma empolgante aspiração: a libertação do ser humano do jugo e da tirania. É a Abertura, primeiro grito de liberdade de Fidelio, dirigida pelo maestro Graeme Jenkins com o ímpeto certo. Com algum nervosismo da Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP), sim. Mas um começo destes tem de ter sempre um pouco de nervo, não?

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