Militares norte-americanos feridos em ataque a base aérea no Iraque

A base terá sido atingida por mísseis balísticos. Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, o exército dos EUA foi alvo de dezenas de ataques por causa do seu apoio a Israel.

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Base Aérea de Asad, onde se encontram os soldados norte-americanos na província de Anbar, no Iraque Reuters/MOHAMMED AMEEN
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Base Aérea de Asad, onde se encontram os soldados norte-americanos na província de Anbar, no Iraque Fatemeh Bahrami/Anadolu Agency/Getty
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Vários militares norte-americanos e um membro das forças de segurança do Iraque ficaram feridos num ataque deste sábado à base aérea de Ain al-Asad, na província de Anbar, no Iraque. A informação é avançada por uma fonte da administração Biden. Os cidadãos norte-americanos sofreram ferimentos ligeiros; o membro das forças de segurança iraquianas ficou gravemente ferido.

A fonte, que falou sob condição de anonimato, afirmou que relatórios iniciais indicam que a base foi atingida por mísseis balísticos, mas deixou em aberto a possibilidade de que tenha sido atingida por rockets. Está agora a decorrer uma avaliação.

Duas fontes de segurança no Iraque e uma fonte do governo disseram que a base foi atingida por vários rockets disparados de dentro do Iraque. Uma outra fonte da administração dos EUA afirmou que o ataque foi realizado por militantes do interior do Iraque.

Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas em Outubro, o exército dos EUA foi alvo de pelo menos 58 ataques no Iraque e outros 83 na Síria por militantes apoiados pelo Irão, geralmente com uma combinação de rockets e drones de ataque. Tentam, desta forma, prejudicar os Estados Unidos devido ao apoio a Israel no conflito contra o Hamas, apoiado pelo Irão.

Os Estados Unidos têm 900 soldados na Síria e 2500 no Iraque com a missão de aconselhar e ajudar as forças locais a evitar um ressurgimento do Estado Islâmico, que em 2014 conquistou grandes partes de ambos os países antes de ser derrotado.

O Iraque está preocupado com a possibilidade de se transformar num campo de batalha entre os Estados Unidos, Israel e o Irão.

O escritório do primeiro-ministro do Iraque, Mohammed Shia al-Sudani, anunciou medidas para expulsar as forças dos EUA após um ataque de um drone dos EUA em Bagdade que foi condenado pelo governo. O Pentágono disse que o ataque matou um líder da milícia responsável por ataques recentes contra o pessoal dos EUA.

O Pentágono afirma que não foi formalmente notificado de nenhum plano para pôr fim à presença de tropas norte-americanas no país.

Na segunda-feira, o Irão atingiu Arbil, a capital da região semiautónoma do Curdistão no Iraque, com mísseis balísticos, naquilo que descreve como um ataque ao quartel-general de espionagem israelita. Estas alegações de espionagem são negadas por autoridades iraquianas e curdas iraquianas.