Daniel Nave e o que sobra da pintura de paisagem
Em Abrantes, uma mostra de mais de 20 anos de trabalho plástico apresenta um artista funâmbulo, em precário equilíbrio sobre a cidade.
“Estou sempre a trabalhar imagens que se situam entre a construção e a ruína”, diz-nos Daniel Nave numa visita à sua exposição. Deu-lhe o nome de Sou eu que desenho os meus pontos de fuga, o que espelha bem a aliança que estabelece entre a trama geométrica que encontramos em todas as suas pinturas e desenhos, e a subjectividade declarada e assumida neste “eu” que desenha.
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